Empréstimo consignado indevido? Descubra como cancelar e recuperar seu dinheiro

Marcelo Deitos • March 3, 2025


O desconto indevido de valores no benefício previdenciário devido a empréstimos consignados não contratados tem se tornado um problema cada vez mais comum. Muitas vezes, o segurado do INSS é surpreendido ao perceber descontos referentes a contratos que nunca assinou, gerando prejuízos financeiros significativos.


Empréstimo consignado indevido? Descubra como cancelar e recuperar seu dinheiro


Se isso aconteceu com você, saiba que essa prática é ilegal, e o banco responsável pode ser obrigado a cancelar o débito, devolver os valores cobrados indevidamente e pagar indenização por danos morais.


Quando um empréstimo consignado é ilegal?

O empréstimo consignado só é válido se houver um contrato formalmente assinado pelo beneficiário. Isso está previsto na Instrução Normativa nº 28/2008 do INSS, que exige que os bancos adotem medidas de segurança, como:

  • Contrato assinado pelo beneficiário, seja fisicamente ou por meio eletrônico
  • Apresentação de documento de identidade válido e CPF
  • Autorização expressa para consignação dos valores no benefício previdenciário


Se essas exigências não forem cumpridas, o contrato é nulo, conforme previsto no artigo 166, inciso IV, do Código Civil.


O que fazer ao identificar um desconto indevido?

  1. Solicite o extrato do benefício no INSS – Verifique quais são os descontos realizados e qual instituição financeira está cobrando.
  2. Registre uma reclamação no banco – Solicite o cancelamento imediato da cobrança.
  3. Faça um Boletim de Ocorrência – Isso ajuda a comprovar a fraude e pode ser utilizado no processo judicial.
  4. Busque a Justiça – Se o banco não resolver a questão, é possível entrar com uma ação para:
  • Declarar a nulidade do contrato
  • Obter a devolução dos valores descontados indevidamente
  • Pedir indenização por danos morais


Se você identificou descontos indevidos no seu benefício, saiba que há meios legais para cancelar o débito e recuperar os valores pagos. Bancos são responsáveis por garantir que os contratos sejam legítimos, e, se não fizeram isso, podem ser condenados a indenizar o consumidor.


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